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Após dois meses, casal gay agredido na Tijuca volta ao local para buscar pertences

Publicado em 24/06/2017

Dois meses depois de se envolverem em uma briga motivada por homofobia, o funcionário público Eduardo Michels, de 62 anos e o engenheiro Flávio Miceli, de 60, conseguiram retornar ao local onde moravam para retirar seus objetos pessoais.  O casal de idosos havia sido expulso e impedido de retornar a vila onde morava na Tijuca, zona norte do Rio, depois de ser atacado por cerca de 20 homens. A agressão ocorreu na noite de 21 de abril durante uma festa dos vizinhos e no dia, o casal havia decidido ir para a casa da irmã de Flávio por causa dos barulhos da comemoração

Na ocasião, os dois, procuraram a 20ª DP (Vila Isabel) afirmando que ouviram absurdos como a vila “não é lugar de gay”. Além de acusações envolvendo homofobia e agressão, Miceli e Michels também acusaram os vizinhos de terem trocado a fechadura do portão que dá acesso a a área comum do espaço para que o casal não pudesse mais retornar lá. A família que seria pivô da briga é a do aposentado Jorge Acyr da Matta, subsíndico do condomínio, que se defende negando ser homofóbico e os acusando de racismo ao dizer que o casal costuma desrespeitar seus parentes por serem negros.

A transferência de móveis e objetos para o novo endereço aconteceu nesta quarta-feira (dia 21 de junho) com o apoio da Superintendência Regional da Grande Tijuca e dos órgãos de segurança pública do Rio. Depois de serem vítimas de homofobia, os idosos foram acolhidos no dia 03 de maio pela CEDS (Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual), da Prefeitura do Rio e encaminhados para o Grupo Pela Vidda, onde estão recebendo auxílio no processo civil com a advogada transexual, Maria Eduarda Aguiar.

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