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Prédio que abrigaria centro LGBT no Rio vira local para idosos

Publicado em 03/06/2017

Anunciado em 2014, pelo então prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o Centro de Referência LGBT, não será mais abrigado no prédio do Castelinho do Flamengo. A nova gestão municipal decidiu que o monumento receberá uma reforma para a instalação do Centro de Referência da Maturidade.

De acordo com o jornal O Globo, o projeto enviado para a RioUrbe – entidade que deverá levantar os custos para a transformação -, visa construir um espaço que vai oferecer atividades culturais para pessoas acima de 60 anos. O local também servirá como uma espécie de laboratório, no qual uma equipe de professores, artistas e intelectuais pensará projetos e escolherá conteúdos para serem exibidos aos mais velhos nos 64 equipamentos culturais da prefeitura.

A mudança de planos colocou a construção em meio a uma polêmica entre o governo municipal e o movimento LGBT. Procurado pela reportagem da publicação, o diretor do grupo Arco-Íris, Almir França se disse surpreso com a notícia da decisão da atual administração. “Por pelo menos dois anos, ocupávamos o Castelinho por um mês, antes da Parada Gay, com exposições, palestras, encenações e diversas ações. Foi lançado um projeto e tudo. Não fomos comunicados pela secretaria.”, afirmou.

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Entretanto, segundo o subsecretário de Cultura da gestão, André Marini não há registro de nenhum projeto para o local, e acredita que o mesmo se tornará uma área de incentivo para políticas culturais para o público da terceira idade.

Em contrapartida, Carlos Tufvesson, titular responsável pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual no governo de Paes garante que a criação do Centro de Referência LGBT estava em processo de divulgação desde o ano passado, e até estudos do desenho arquitetonico do local já tinha sido iniciado.

Porém, o atual Coordenador Nélio Georgini discorda. Para ele, um único órgão para tratar das questões LGBT na capital carioca deve ser melhor discutida, e propõe que haja mais representantes da comunidade dentro dos espaços culturais, principalmente transgêneros, como acontecerá na equipe do próprio Centro de Referência da Maturidade.

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