A deputada nacional Mio Sugita, do Japão, se envolveu no centro de uma polêmica ao questionar se os membros da comunidade LGBT deveriam receber benefícios sociais iguais aos oferecidos aos cidadãos heterossexuais.
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Em um artigo publicado pela revista conservadora Shincho 45, a parlamentar parte do Partido Liberal Democrático (PLD), o mesmo do primeiro-ministro Shinzo Abe, argumentou que casais gays são “improdutivos”, por não poderem reproduzir entre si, então por isso, o governo “não deveria gastar o dinheiro dos contribuintes” com eles ou com políticas de apoio à comunidade LGBT.
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Ainda no texto, a deputada afirmou que uma sociedade que aceita o relacionamento com pessoas do mesmo sexo corre o risco de aumentar o número de “pessoas infelizes”. “Uma sociedade privada de ‘senso comum’ e ‘normalidade’ está destinada a perder sua ‘ordem’ e, eventualmente, a entrar em colapso. Eu não quero que o Japão seja uma sociedade como essa”, finalizou ela no artigo.
As palavras de Sugita rapidamente foram condenadas pela comunidade LGBT. Em comunicado, a Aliança LGBT do Japão afirmou que a descrição usada pela política desconsidera o fato que muitas minorias no país são forçadas a seguir as normas impostas pela sociedade japonesa, reconhecidos inclusive pelo seu próprio partido.