A decisão do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, que autoriza psicólogos a submeterem seus pacientes a terapias de reversão sexual, a chamada “cura gay”, foi uma das pautas da 6ª Marcha LGBT de Maceió, que aconteceu neste domingo (24), na praia de Pajuçara.
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Munidos de cartazes, rostos pintados, bandeiras com as cores do arco-íris, os manifestantes caminharam entoando palavras de ordem e ao som de muita música para protestar contra a liminar que derruba uma resolução de 01/1999, que proíbe profissionais a submeterem seus pacientes a este tipo de procedimento.
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“O que está acontecendo é um verdadeiro retrocesso. Recebemos esse punhal no peito, essa cura. Então estamos aqui com objetivo buscar mais respeito, reivindicar nossos direitos”, afirmou Messias Mendonça, presidente do Grupo Gay de Maceió, em entrevista ao G1.
Mendonça também ressaltou dados alarmantes sobre mortes a LGBTs no estado. Somente este ano, 12 pessoas morreram, vítimas de crimes LGBTfóbicos, número duas vezes maior que o registrado durante todo o ano passado. O estado é o 3º do país no ranking brasileiro deste tipo de crime.