Humorista revela disfunção erétil após Covid-19 e especialista explica correlação entre a doença e impotência

Medindo pênis
Medindo pênis (FOTO: Reprodução)

As sequelas deixadas em pacientes que contraíram a COVID-19 ainda é objeto de estudo entre vários especialistas. De acordo com a agência alemã Deutsche Welle, um estudo em conjunto entre médicos da Itália e dos Estados Unidos detectou que a disfunção erétil pode ser uma das sequelas causadas em quem contrair o vírus.

Já outro estudo, publicado no final de dezembro pela plataforma científica MedRxiv, aponta até mesmo para uma possível diminuição do pênis no rol das consequências da Covid-19.

Recentemente, o humorista americano Michael Blackson alertou ter sido vítima da doença. Durante entrevista para um tabloide de famosos, Blackson relatou que após se curar da Covid-19 acabou tendo problemas de disfunção erétil e perda de desejo sexual.

Para entender melhor as consequências das sequelas causadas pelo vírus, o especialista no assunto, o urologista Dr. Willy Baccaglini, explica qual a relação entre a Covid-19 e a impotência. “Para poder relacionar a função erétil com o coronavírus, é necessário entender como ela funciona. A função erétil masculina depende da boa circulação do corpo, ela é um marcador de saúde global masculina. O coronavírus ataca de diversas maneiras, principalmente nas funções pulmonares, mas também vasculares. Algumas dessas complicações podem culminar em comprometimento da circulação sanguínea, que pode ocasionar a impotência”.

Ainda de acordo com Dr. Willy, o vírus da Covid-19 pode ser um agravante para quem já apresentava disfunção erétil e acaba testando positivo. “Quem já tem uma predisposição a quadros de impotência ou já apresenta uma disfunção leve e contrai a Covid-19, pode acabar tendo um agravamento do quadro, em razão de o vírus atacar as vulnerabilidades”, detalha.

Por ainda serem desconhecidas todas as consequências do problema, o especialista lembra que a melhor forma de se proteger de quaisquer complicações é não contrair o vírus. “O grupo de risco da Covid-19 é o mesmo das doenças vasculares: pacientes hipertensos, diabéticos, com colesterol alto, obesos, entre outros. Sendo assim, a melhor forma de evitar sofrer complicações nesses quadros ainda é o distanciamento social e todas as medidas de segurança difundidas ao longo da pandemia”, finaliza.

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