Brenda Santunioni é transexual e concorreu ao cargo de Prefeita da cidade de Viçosa em MG, no ano passado. Em entrevista ao Globo Repórter, ela comentou sobre ser uma política com propostas não focadas ao cenário LGBTQIA+.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
- Sair do armário, qual o real significado ?
- Matheus Ribeiro é pré-candidato a prefeitura de Goiânia
“Se parte da população LGBT não acha que eu os represento, para mim tanto faz. Já não faz diferença na minha vida isso não”, disse ela. Ela que concorreu as eleições pelo Patriota, comentou sobre a escolha.
“Seria mais cômodo estar em um partido que ‘me aceita’, mas na hora de ser candidata a protagonista, eles não me quiseram. Então, que aceitação é essa? Eu com toda a visibilidade que tenho na cidade”, disse ela.
Ao concluir, quando questionada pelo comunicador Caco Barcellos sobre a sua real proposta como mulher trans, ela dissertou; “Nenhuma. Isso é uma condição que só me atrapalha, só me prende, não me faz ir para frente. O que eu não posso é ser taxada como uma mulher transexual. Eu tenho que ser taxada como uma boa vereadora, uma boa comunicadora. Ninguém perguntou para a outra candidata mulher que tinha na campanha se ela era hetero. Por que vai perguntar se eu sou trans? É invasão de privacidade”, falou.