Atração da 22ª edição da Parada LGBT de Copacabana, a cantora Daniela Mercury declarou, em entrevista ao jornal Extra, que a sua participação é importante para reforçar a luta e dar visibilidade a toda comunidade. O evento acontece no próximo dia 19.
“Todas as paradas gays do mundo existem para curar a homofobia da sociedade. É uma forma simpática de ocupação, com desfile e música, onde a arte tem seu protagonismo. Nesse momento precisamos tirar a transexualidade da lista de doenças da OMS (Organização Mundial de Saúde) e precisamos alterar artigos da constituição para assegurar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Esse é um momento de luta contra intolerância religiosa, contra a censura e a corrupção”, afirmou ela.
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Esta será a primeira vez que a artista irá puxar um trio elétrico na cidade carioca. Solidária a causa, Mercury abriu mão do cachê para se apresentar no desfile, que passou por dificuldades para ser realizado neste ano. “Sempre fiz ações voluntárias e me sinto muito feliz em poder fazer isso. Eu sou artista, não sou capitalista. Nunca fui. Quando me convidaram me dispus a mudar minha agenda para estar na parada gay do Rio.”, revelou.
Ainda no bate-papo, Daniela falou sobre o seu casamento com Malu Verçosa e a posição das duas em diversas causas LGBT. “Malu e eu trabalhamos muito para a causa LGBT e outras causas sociais. Somos campeãs da igualdade da ONU e lançamos a primeira campanha mundial contra a homofobia, a campanha Livres e Iguais. Nós somos ícones da luta e nosso amor inspira coragem”, contou.