Na noite desta última segunda-feira (19), nos Estados Unidos, o júri iniciou as deliberações do caso George Floyd. O ex-policial Dereck Chauvin está sendo julgado pela abordagem de manter o joelho no pescoço de um homem negro por cerca de 9 minutos, mantendo-o preso contra o chão enquanto ele suplicava que “não conseguia respirar”.
Os promotores e advogados de Dereck Chauvin alegaram seus argumentos finais e em sequência o juiz forneceu instruções sobre as acusações, em que inclui assassinato em 2° grau. Os 12 jurados deliberaram por quase quatro horas na segunda-feira e tudo indica que será retomado hoje (20). Nas últimas três semanas foram recolhidas apenas os depoimentos das testemunhas, tendo como recusa o depoimento de Chauvin.
O episódio lamentável aconteceu em 25 de maio de 2020 e endossou uma onda de protestos “Black Lives Matter” no mundo todo. A hashtag #BlackLivesMatter ganhou cartazes e redes sociais. Trazendo para o português, significa “Vidas Negras Importam”. O movimento antirracista levantou pautas em que foram refletidas no mundo todo, mas infelizmente, isso apenas acontece após mortes brutais como a do George Floyd.
A pena prevista é de a partir de 40 anos de prisão, caracterizando como assassinato em segundo grau, o que faz o promotor público provar que Chauvin pretendia matar Floyd ou que ele o matou enquanto praticava outro crime. A outra acusação de homicídio de terceiro grau caracteriza na atitude de agir brutalmente, sem intenção de matar, praticando atos obviamente perigosos para outras pessoas.