Na última semana, o presidente americano Joe Biden declarou seus planos sobre as tropas americanas que estão instaladas no Afeganistão. Seus planos consistem em trazer as tropas que estão no país a partir de maio, após duas décadas em campo. Biden diz que é “hora de encerrar a guerra mais longa da América”, enquanto diz pensar em formas de trazer as tropas dos EUA para casa.
“Agora sou o quarto presidente americano a presidir a presença de tropas americanas no Afeganistão”, disse Biden, enfatizando que “não passará essa responsabilidade para um quinto”, diz o presidente americano.
Os militares dos Estados Unidos foram para o país depois do cruel ataque realizado em 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas. Para Biden, com o Bin Laden, principal responsável pelo ato morto e, a Al Qaeda degradada na região, não faz mais sentido a instalação das tropas no Afeganistão. Deixando claro que o confronto não foi instaurado contra o país, pois ambos são aliados contra esses grupos, e sim as organizações terroristas da região.
No Afeganistão há atualmente cerca de 2500 soldados americanos e mais 7000 da OTAN, que também devem retirar suas forças se os Estados Unidos fizerem isto. Outro ponto em que o presidente Joe Biden está analisando é o custo em que estas ações promovem para o país, pois até o ano passado, essas operações militares custaram US$ 824,9 bilhões.
Porém para fazer isso, Biden precisa convencer a comunidade de inteligência dos EUA, pois eles estão preocupados que com essa ação abra caminho para o Talibã, grupo que dominou o Afeganistão de 1996 a 2001. O governo Biden planeja ter todas as forças dos EUA fora do país até o 20º aniversário do ataque terrorista de 11 de setembro que levou os EUA à guerra em 2001. A retirada total está prevista para começar em 1º de maio.