De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (Isaps), cerca de 440 brasileiros recorreram a procedimentos como aumento do pênis e para corrigir a curvatura. A procura pela lipoescultura da região pubiana e circuncisão por excesso de pele e adequação simétrica entre pênis, púbis e a saco escrotal também apresentaram aumento.
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O urologista Paulo Egydio comentou as queixas mais frequentes que costuma ouvir dos seus pacientes. “Eles demonstram incômodo com cicatrizes aparentes, excesso de gordura e pele, curvatura e assimetria”, contou ele em entrevista ao UOL. “Simetria, hoje, é considerada sinônimo de beleza e vale para o corpo”, acrescentou. “Os meninos gays costumam ser ainda mais exigentes, assim como as mulheres, eles sofrem muito mais com os padrões”, avaliou.
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Ainda na publicação, Eduardo Berna Bertero, coordenador-geral do Departamento de Andrologia e Sexualidade Humana da Sociedade Brasileira de Urologia pondera que intervenções deste tipo podem causar danos à saúde.
“(Os riscos) não são frequentes, mas podem acontecer. O pior dos casos é quando há rejeição à prótese, seguida de infecção. As chances de 3% a 5%. E nesse caso, a prótese precisa ser retirada, deixando o paciente definitivamente impotente até uma nova tentativa”, explicou.