A cantora Daniela Mercury protestou contra a onda conservadora que censurou a arte em episódios recentes durante o show em homenagem aos 70 anos do Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp), na última quarta-feira (22). Ela subiu ao palco com os seios à mostra, apenas cobertos por uma pintura.
Nas redes sociais, a baiana desabafou sobre as represálias sofridas nos últimos tempos. “Não há prisão para a imaginação. Podem fechar os olhos, tapar os ouvidos e ainda assim a arte estará dando sentido à vida. As galerias são a nossa garganta, as telas são nosso corpo.”, afirmou.
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“O teatro são as ruas e qualquer lugar que acolha nossa ficção cotidiana e a nossa invenção individual e coletiva. Ninguém prende artista, nem dentro, nem fora de si. Proibir a arte é proibir a vida, é proibir a existência do homem”, completou.
Em outras publicações, Mercury comentou sobre a apresentação no Masp. “Noite para celebrar a arte e os artistas”,declarou ela que voltou a condenar a censura. “As nossas vergonhas nunca foram um corpo sem roupa. Os nossos pecados são a violência e o autoritarismo. Vamos celebrar sem medo a liberdade tão arduamente conquistada por nós e por todos que vieram antes.”, declarou.