Esporte

Conservadorismo e inclusão são debates de Olimpíada de Tóquio

Laurel é a primeira e única mulher trans a participar de uma Olimpíada

Laurel Hubbard
Laurel Hubbard

Os Jogos Olímpicos vem sendo palco de muitas notícias nas últimas semanas, afinal, como um dos eventos mais aguardado mundialmente já era de se esperar uma repercussão tão grande. Após ter sua cerimônia adiada em praticamente 1 ano, a Olimpíada 2020 finalmente vai acontecer, e o Japão é o país da vez a sediar os jogos que começam no dia 23 deste mês.

Dentre os classificados deste ano está Laurel Hubbard, a primeira mulher trans a participar da competição desde sua primeira edição em 1896, e com o Japão sediando os jogos deste ano um grande debate pairou sob os ares do evento. Conhecido por ser um país conservador o Japão é o único dentre as sete nações mais ricas do mundo que até hoje não legalizou o casamento homoafetivo de acordo com matéria publicada pelo Globo Esporte.

O fato de Laurel ser a primeira e única mulher trans a participar de uma Olimpíada torna evidente quantas mudanças ainda são necessárias dentro do meio esportivo, e que uma revisão no regulamento do evento precisa ser feita com urgência. É preciso que as grandes federações esportivas se tornem conscientes de que já está mais do que na hora de dar espaço de gênero.

Sendo a primeira pessoa transgênero a ocupar um cargo no Comitê Olímpico do Japão, Fumino Sugiyam conta que espera que a Olimpíada de Tóquio seja um começo para o debate sobre o assunto no país. “A Laurel pode abrir as portas no esporte e no Japão para que mais atletas se assumam e para que transgêneros possam sonhar entrar para o esporte.”

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