Intérprete do gay enrustido Samuel em O Outro Lado do Paraíso, Eriberto Leão fez uma análise sobre o seu personagem na trama em entrevista ao Estadão. Casado e com a pressão da mãe para ter filhos, ele acredita que o medo de decepcioná-la faz com que o psiquiatra reprima a sua sexualidade.
“Samuel tem uma mãe opressora e machista que o domina completamente e, além disso, teme sofrer preconceito da sociedade de Palmas”, conta o ator que revela ter recebido muitas mensagens de pessoas que sofrem o mesmo drama na vida real.
Em casos como o do médico, Eriberto acredita que a melhor saída é a procura de aconselhamento profissional com um psicólogo. “Penso que todos precisam se conhecer melhor. Eu, por exemplo, faço terapia há muitos anos e acho fantástico. Cito a frase da psicóloga Marilia Castello Branco: ‘À medida que o indivíduo leva seu conflito para a sessão, tudo se torna mais leve e diminui o sofrimento’.”
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A vida dupla do diretor do hospital na trama de Walcyr Carrasco, porém, não deve durar muito. Nos próximos capítulos, ele será flagrado pela sua mãe, Adneia (Ana Lúcia Torre) em um flat vestindo calcinhas, cílios póstiços e batom. O momento fará parte da vingança de Clara (Bianca Bin) que após voltar para Palmas irá fazer com que os seus inimigos paguem pelos anos que ficou internada.
“Eu acredito que a verdade liberta. A mentira aprisiona e o Samuel vive uma mentira. É uma escolha. Cada um deve ser senhor da sua própria consciência”, comentou o ator sobre a saída do armário do papel.