Em sua passagem pelo Acre, o deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC/SP), na semana passada, não deixou de fazer as suas declarações polêmicas. Acusado de ter uma postura contra os LGBTs, ele negou que seja homofóbico.
“Eu não sou homofóbico. Eles [movimentos LGBT] me chamam de intolerante e eles é que são intolerantes. Hoje nós temos aí essa ideologia de gênero que é uma desgraça. Eu fui o primeiro a anunciar isso em 2013. A minha luta nunca foi contra gays, eu tenho amigos que são gays. O que a pessoa faz entre quatro paredes é de foro íntimo delas”, afirmou ele.
De acordo com o parlamentar, o motivo para que seja o “alvo” das reivindicações da comunidade LGBT é por causa da sua atuação na Comissão de Direitos Humanos, em 2013, quando “secou os cofres das organizações LGBT.”
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“A Comissão de Direitos Humanos há 20 anos mandava R$ 300 milhões para 267 ONGs gays. Por isso que faziam manifestação. Eu sequei os cofres deles, acabou. Pronto, eles não têm mais forças. A briga não era ideológica, era por dinheiro”, completou.
Feliciano ainda acusou o movimento esquerdista pelo discurso politicamente correto que segundo ele, vem dividindo o país ultimamente. “O Brasil tá dividido. Há dez, quinze anos atrás você sentava com amigos numa roda de fim de semana com amigos e tinha o ô branquelo, ô negão, ô gorducho, ô careca. Todo mundo levava na esportiva. Hoje, o politicamente correto destruiu até as nossas amizades. Hoje você não pode falar nada. Esse pessoal da esquerda quer reinventar a raça humana”, disparou.