As Travestis são representadas pela letra “T” da sigla LGBTQIA+, onde temos as representações de homens e mulheres transexuais e travestis embaixo deste grande “Guarda Chuva”. O termo “Trans” serve para englobar ambos de grupos de pessoas que passaram ou passam por uma transição em suas vidas, ou seja, pessoas ao qual não se identificam com o seu gênero de origem, consequentemente se comportam, vestindo e agindo como outro sexo.
Estas marcas são levadas para sempre na vida dessas pessoas, muitas vezes, julgadas dentro da nossa própria comunidade. Em algumas situações percebemos que o preconceito é cultivado dentro do nosso próprio movimento LGBT, especialmente no caso da visibilidade trans. Muitas pessoas trans não consideram parte do movimento aqueles que não realizaram a cirurgia de resignação sexual.
Travestis são pessoas que não se identificam com os seus respectivos gêneros biológicos, pois se comportam, vestem e agem como pessoas de outro sexo. As travestis mudam seus corpos através de hormônios, terapias, implantes de silicone e cirurgias plásticas, mas ainda desejando manter o órgão sexual de origem. O termo “travesti” ficou vinculado a profissionais do sexo de uma maneira cultural, entretanto, hoje em dia, muitas pessoas se colocam como travesti em vários cargos e profissões para descontruir essas amarras preconceituosas da história.
Infelizmente, somos o país que mais mata transsexuais e travestis no mundo, tendo essa marca péssima em nossa sociedade. A visibilidade trans é comemorada em 29 de janeiro. O movimento LGBTQIA+ deve ser muito grato a todos integrantes da sigla “T”, pois foi graças a essas pessoas que nossa comunidade surgiu após Stonewall. A bravura daquelas pessoas nos possibilitou a termos os direitos que temos hoje, não sendo grandiosos perante o que ainda merecermos ter como reconhecimento, porém, um início.
Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!