Dentro do movimento LGBTQIA+ há espaço de sobra para inclusão de todas as orientações sexuais e adaptações ao decorrer de todos os estudos realizados ao longo do tempo. Como é o caso dos integrantes da letra “B” da comunidade, os bissexuais, ao qual a anos atrás eram os “s” da antiga sigla “GLS” – Gays, Lésbicas e Simpatizantes – Aqueles que apoiavam a causa ou que ficavam com ambos os sexos eram incluídos nesta letra.
O mundo bissexual, assim, como toda comunidade LGBTQIA+ ultrapassa por ondas de rotulações equivocadas sobre o que realmente são. A bissexualidade é rotulada como uma fase de transição, modinha, indecisão e muitas vezes como uma série de confusões sobre o que realmente os bis querem. Há aqueles que levam por um lado promiscuo, em que bissexuais gostam de aumentar a probabilidade de opções em determinados lugares para ter algum envolvimento.
No entanto, em base dos estudos da última década, os bissexuais seriam caracterizados por pessoas que gostam dos dois sexos evidentes naquele momento – masculino e feminino – Assim, os indivíduos que tivesse atração por um dos dois sexos eram considerados “bis”. Com o passar dos anos e aprofundamentos dos estudos, surgiu uma nova nomenclatura, em que classifica como pansexuais, aqueles que gostam de pessoas, independente de seu sexo.
O termo pansexualidade veio para ampliar o conhecimento de nossa comunidade LGBT perante o outro. Principalmente na quebre de paradigmas com as pessoas trans, pois caracterizar como “bi”, aqueles que gostam apenas de homens e mulheres, fica restritivo. A comunidade trans e não-binárias não eram consideradas dentro da definição da bissexualidade, assim, a pansexualidade se apropria dessa ampliação.
Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!