Com o mundo voltando aos trilhos normais, ou melhor, aos novos normais, os encontros por aplicativos aumentam, possibilitando encontros presenciais e consequentemente, envolvimentos sexuais. No entanto, sempre se faz necessário entender quais cuidados precedentes, durante e após precisam ser tomados, visando o cuidado pessoal e indiretamente ao envolvidos nos atos. O conhecimento precavido sempre será a melhor situação para evitar grande problemas no futuro.
Para aqueles que são adeptos de terem relações sexuais sem preservativo, fica como sugestão a utilização da Profilaxia Pré-Exposição de risco à infecção pelo HIV (PrEP), em que consiste em uma forma preventiva a doença que marca nossa história LGBTQIA+, o HIV. O vírus é causa da imunodeficiência humana, atingindo o sistema imunológico, ao qual é responsável por defender o organismo de doenças do nosso corpo. Assim, o PrEP consiste no uso preventivo de medicamentos antirretrovirais antes da exposição sexual ao vírus.
No entanto, os preservativos também têm a mesma função nas relações sexuais, proteger todos envolvidos no ato de qualquer contato implicante na saúde geral. Também se aplica o cuidado com seringas e agulhas serem descartáveis, impossibilitando a aplicação do vírus através do contato a rede sanguínea. Prestar atenção com o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais, se for profissional da saúde ou realizar essa ação em algum momento de sua vida em outro indivíduo.
Também deve-se tomar cuidado com as mães infectadas com o vírus (HIV-positivas), para que não seja transmitido aos seus filhos através da amamentação. Estas mães devem usar antirretrovirais durante a gestação. Por fim, sempre realizar testes periódicos de sangue e hemoderivados para transfusão, sempre buscando entender se não há presença de algo em que coloque sua vida em risco.
Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!