O Feminismo é um conjunto de movimentos organizados dentro de vários âmbitos: Político, Social, Ideológico e Filosófico. Em que possuem o objetivo comum a equidade de uma sociedade historicamente machista. A história vivida até alguns anos atrás as colocava através de rótulos de fracas, submissas e donas de casa. O cenário mudou graças a este movimento que luta na direção de direitos em prol de reconhecimentos do que elas sempre foram, dedicadas, batalhadoras e resilientes.
Os direitos são em prol da força feminina, do empoderamento e da libertação de patrões de uma sociedade patriarcal, ou seja, baseado em normas do gênero masculino. É perceptível este entendimento, a partir do momento que fizemos o simples exercício de imaginar que um homem ao ter um filho é chamado de pai, uma mulher ao ter um filho recebe a atribuição de mãe. Porém, ao se referirmos aos dois, utilizados o termo “pais” para caracterizar ambos, o mesmo acontece com muitas outras palavras, devido o tal do patriarcal.
Em um mundo machista, tudo que não se caracteriza, regride em um parâmetro de baixo nível. Elas carregam em suas histórias um contexto de muita provação, subestimação e estereotipagem de gênero, consequentemente, as levando a desistir muitas vezes de lutar pela equidade em que a sociedade aparentemente seguia contra. Torna-se quase impossível enfrentar as regras que a sociedade as impõe.
Mulheres em que precisam ser competentes em seus trabalhos, mães exemplares, terem corpos magros, sarados e sexuais. Considerando o talento nato em toda mulher deveria ter em relação a moda, pois elas precisam andar sempre arrumadas – na concepção do “arrumado” na visão preconceituosa de uma sociedade cultivada por homens que se entendem como “os poderosos”. A frase entra para combater a ditadura do corpo perfeito, em que estrias não é permitido. Onde o assédio é normalizado, onde machistas reinam impunes dos seus atos.
Eu sou o Maurício de Britto, colunista de políticas públicas na coluna Politizah (Clique aqui)!