Neste mês de agosto, a Hungria determinou que os livros infantis com temáticas LGBTs sejam vendidos apenas com uma embalagem fechada aos consumidores, intensificando as restrições que colocaram o primeiro-ministro Viktor Orban em conflito com os países da União Europeia.
A nova medida também determina que livros vistos como divulgação de ‘mudança de gênero’ ou que contenham representações explícitas da sexualidade também sejam vendidos apenas em embalagens lacradas. Também foi determinada a proibição destes tipos de obras a menos de 200 metros de uma escola ou igreja.
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Por conta destas restrições, a Comissão Europeia entrou com uma ação legal contra o governo de Viktor Orban, alegando que ela é discriminatória e viola os valores europeus de tolerância e liberdade individual. Desde 2010 no poder, o primeiro-ministro húngaro tenta implementar uma série de politicas sociais, baseadas nos valores cristãos tradicionais do liberalismo ocidental.
Em julho, a Hungria multou o distribuidor de um livro infantil sobre as “famílias arco-íris”, do mesmo sexo, alegando que a obra feria práticas comerciais desleais. O governo de Orban afirma que a nova lei tenta proteger crianças de propagandas de gênero e que apenas os pais devem conduzir da educação sexual de seus filhos.
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