A ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel utilizou as suas redes sociais para criticar a contratação da atleta trans Tiffany na Superliga feminina de Vôlei, pelo time de Bauru. Para ela, por ter a estrutura corporal masculina, fisiologicamente, seria uma concorrência desleal com as adversárias.
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“Muitas jogadoras não vão se pronunciar com medo da injusta patrulha, mas a maioria não acha justo uma trans jogar com as mulheres (sic). E não é. O corpo foi construído com testosterona durante toda a vida. Não é preconceito, é fisiologia. Por que não, então, uma seleção feminina só com trans? Imbatível”, escreveu ela no seu perfil no Twitter.
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Questionada por um seguidor se acreditava que o futuro das mulheres cis nos esportes seria a troca por transgêneros, Ana Paula respondeu: “Por que não? Se sou técnica, lógico que preferiria uma trans com o corpo lapidado por testosterona a vida toda. E mandaria levantar todas as bolas pra ela. Atletismo? Boxe? Judô? Sim, quero uma trans na minha equipe”, disse.
Vale ressaltar que o Comitê Olímpico Internacional (COI) permite a presença de mulheres trans em times femininos, desde que estas estejam em tratamento hormonal por no mínimo 12 meses, antes de integrar a equipe, para justamente diminuir os níveis de testosterona no sangue.