Rede Social

O Twitter e a pornografia explícita na rede social

Diferente de outras redes sociais populares como o Instagram e o Facebook, o Twitter permite pornografia explícita

Twitter
Twitter (Reprodução)

Com mais de 330 milhões de usuários ativos por mês, o Twitter vem se tornando a rede social queridinha daqueles que procuram por um conteúdo mais ‘picante’ para passar o tempo. Diferentemente de outras redes sociais populares como o Instagram e o Facebook, o microblog de Jack Dorsey permite a publicação de pornografia explícita nos perfis dos usuários, se tornando uma alternativa de acesso entre as concorrentes.

Entretanto, com as políticas de privacidade da plataforma atualizadas em 2019, o Twitter não permite publicar ou compartilhar fotos ou vídeos íntimos de alguém que tenham sido produzidos ou distribuídos sem o consentimento dessa pessoa. De acordo com a plataforma, quando um usuário faz a exposição de outra pessoa ao compartilhar este tipo de conteúdo, isso pode representar sérios riscos à segurança das pessoas afetadas e pode resultar em dificuldades físicas, emocionais e financeiras.

O microblog também explica que a pornografia e outras formas de conteúdo adulto produzido consensualmente são permitidas no Twitter, desde que as mídias sejam marcadas como ‘conteúdo sensível’. Desta forma, as pessoas que não desejam ver por este tipo de conteúdo podem receber um aviso e aprovar ou não a visualização deste tipo de material.

Nosso objetivo é limitar a exposição a imagens e vídeos sensíveis e impedir o compartilhamento de tipos potencialmente perturbadores de mídia sensível. Por esse motivo, diferenciamos nossa abordagem de imposição, dependendo do tipo de mídia que foi compartilhada e de onde foi compartilhada”, explicou o Twitter em 2019, com as mudanças de suas diretrizes sobre pornografia.

Atualmente, o Twitter vem sendo usado como “escada” para outra plataforma, o OnlyFans. Por não existir uma monetização sobre os conteúdos compartilhados pelos perfis, os usuários estão cada vez mais divulgando pequenos trechos de seus materiais na rede, obrigando o seguidor a ter que usufruir de uma assinatura mensal em outra plataforma, para que tenham acesso aos seus conteúdos ‘na íntegra’, que já não são mais disponibilizados para o Twiter. É o marketing sobre o marketing.

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