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Pornografia pode atrapalhar o namoro?

O psicólogo e séxologo Juliano Coimbra conversou com o Observatório G e tirou dúvidas

Consumidor de pornografia ((Foto: Reprodução / GettyImages)
Consumidor de pornografia ((Foto: Reprodução / GettyImages)

Gabriel Souza Pinheiro é engenheiro, e aos 24 anos, vive um romance há 12 meses. Mesmo gostando do companheiro, ele vem se irritando ao perceber um certo ‘exagero’ do rapaz com a pornografia. Em conversa ao Observatório, o psicólogo e sexólogo Juliano Coimbra comentou sobre como o ato exagerado ou não, pode ser acordado no relacionamento.

Na visão do profissional, os envolvidos que devem avaliar se estão sendo afetados de forma negativa. “Geralmente, eu pergunto isso a pessoa. Para alguns indivíduos, pode afetar, já para outras não, isso depende de cada casal, eu costumo falar que toda relação precisa de uma comunicação, e tudo o que é acordado, não sai caro. Quando se percebe que a pornografia não gera algo ruim ao outro, então pode se tratar de algo não prejudicial”, destacou ele.

“O fato em execesso pode impactar o relacionamento se causar algo não bacana ao outro. Todavia, em uma sociedade em que entende pornografia como traição, o clima pode pesar. É necessário que o casal entenda, e esteja atento a possibilidades. Pode acontecer do parceiro se entreter tanto com a pornografia, e acabar se esquecendo da pessoa ao lado, por isso é necessário que tenha uma conversa sincera”, disse Coimbra.

Já quando questionado sobre algum ponto negativo em consumir pornografia, ele enfatizou a necessidade de saber que não se trata de uma realidade na maior parte das vezes. “É preciso saber que há edição, e diversos fatores que, em excesso, pode gerar conflitos e inseguranças em transas reais”, afirmou. Segundo o profissional, alguns recursos no meio podem ‘enganar’ o indivíduo com a realidade.

Ao concluir, Juliano apontou se há pontos que podem ser positivos ao lado da pornografia. “Ela pode fazer parte de forma benéfica, desde que o uso estimule cada vez mais o casal ou os envolvidos na relação. Eu costumo orientar alguns, para que sejam criativos com seus parceiros. Escrever e imaginar contos eróticos sempre são sugeridos”, contou ele.

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