Com a lista da categoria de ‘Cantoras do Ano’ do Prêmio Multishow divulgada nesta segunda-feira (18), a cantora Ludmilla decidiu ir nas redes sociais se manifestar sobre a ausência do seu nome entre as indicadas na categoria do prêmio do canal musical.
Através de seu perfil no Twitter, Ludmilla demonstrou sua chateação e interpretou a situação como falta de reconhecimento, já que é uma mulher negra e bissexual, e que está conquistando números expressivos nas plataformas em sua carreira e teve um ano de destaque em 2020/2021.
“Sou a primeira cantora negra da América Latina a acumular 1 bilhão de streams só no Spotify, hoje são mais de 1.5 bilhão de plays nas plataformas. Meus clipes somam 2.5 bilhões de views, Rainha da Favela ficou meses entre as músicas mais tocadas. São os números que falam“, começou ela.
Neste ano, Ludmilla continuou surpreendendo os fãs ao lançar o projeto ‘Numanice Ao Vivo’, que teve grande destaque no pagode nacional. “Só esse ano lancei o Numanice ao vivo, projeto que impactou a cultura brasileira e revolucionou o mercado do pagode de um jeito jamais visto, por ser uma mulher a frente do projeto, projeto que garantiu o vídeo musical solo mais visto de 2021 por uma cantora pop brasileira“, afirma.
Por fim, Ludmilla ressalta que uma artista das minorias ficar de fora entre as indicadas à ‘Cantora do Ano’, é uma forma institucionalizada de boicote. “Uma representante das minorias, uma cantora negra, bissexual, funkeira, periférica, nunca mais fui indicada na categoria ‘Cantora do Ano’. Infelizmente essa é a forma que o sistema te boicota! Mesmo eu sendo indicada em outras categorias da premiação”, refletiu a estrela.