Na última segunda-feira (10), o time do Flamengo foi acionado junto à Procuradoria de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo, por não permitir o número 24 dos uniformes dos jogadores da categoria de base na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha.
O grupo Arco-Íris foi responsável pela ação, apontando que o time Rubro-negro pode contribuir com atitudes discriminatórias ao excluir um número de simbologia LGBTQIA+ entre as camisas dos seus jogadores. “Nem toda a homofobia é explícita. Muitas vezes, está implícita e disfarçada. A imagem que fica marcada não é a de um eventual dirigente ou atleta com uma suposta prática homofóbica, mas uma eventual suposta prática de discriminação homofóbica institucional”, disse Cláudio Nascimento, presidente do grupo, ao jornalista Ancelmo Gois.
Em dezembro de 2021, o Flamengo também havia sido denunciado Tribunal de Justiça do Rio pelo mesmo motivo. Contudo, o número “24” continua sendo visto como algo de exclusão entre os clubes. No Brasil, apenas os times dos Santos, Grêmio, Bragantino e Corinthians tinham um jogador vestindo a camisa com 24 durante os jogos.