A cantora Luísa Sonza, de 23 anos, vem sendo constantemente criticada por conta de suas performances sensuais durante suas apresentações ao público. Empoderada e mostrando o poder feminino, a intérprete de ‘Anaconda’ não tem medo de colocar a sua sensualidade diante dos olhos da crítica e vem desafiando os conservadores durante os seus shows.
Em entrevista ao jornalista Léo Dias, do Metrópoles, a cantora falou sobre qual o limite da sensualidade, após ter sido alvo de comentários machistas depois de uma apresentação recente em um festival LGBTQIA+, na qual havia apresentado a canção “Café da Manhã“, sua parceria com Ludmilla. “O limite que você se sentir bem. É que assim. Tem uma galera que não gosta de mim e fica tendenciando uma parada que ela não entendeu o contexto”, contou Sonza.
A estrela também explicou sobre a audácia em ser artista, e que possivelmente estaria em outra profissão, caso não desafiasse a arte. “Ser artista é isso, Brasil. A gente têm que, as vezes, errar, a gente tem que estar disposto a sair fora da caixinha, a gente tem que estar disposto a se arriscar. O meu corpo não é mais meu, ele é da arte. Ele não é de ninguém, eu faço o que eu quiser com ele. Mas, ali, quando eu estou no palco, eu não tenho vergonha de nada”, completou.
Em tempo, a cantora, que vem trabalhando na divulgação da música e do clipe de ‘Anaconda’, comentou, nos últimos meses, sobre o machismo que as mulheres enfrentam no pop.
“O pop não é só a música, é uma cultura que abrange tudo. É como uma bolsa de valores. Você sabe quando tem um spikezinho ali. Aprendi a mexer nesta máquina. ‘Modo Turbo’, por exemplo [que faz parte do álbum e saiu em 2020], com a Pabllo Vittar e a Anitta. Sabia que podia gastar R$ 1,5 milhão no vídeo; em ‘Toma’ estava protegida com uma coreografia e um clipe supercolorido; e usei funk com o brega funk, melodia de r&b, pop e produção seca em ‘Braba”, disse ela.