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A performer ainda lembrou o início da carreira, na qual enfrentou uma transição da saída na música gospel, quando se apresentava nas boates de São Paulo. “Eu acho que, na minha vida, pude experimentar de muitos recortes trabalhando com música desde criança. Passei por tantos recortes diferentes e, em todos eles, a música estava guiando meu caminho. Sou muito grato por tudo que vivi dentro e fora da igreja. Sempre fui averso a coisas que não são autênticas e enxergava que não conseguiria fazer parecer algo por muito tempo. Foi assim que acabei me afastando do ministério. Aí vi no ‘drag’ a possibilidade de ver minha estrela brilhar, sabe? Era algo que eu não via antes em mim como menino gay, ali na minha particularidade.“, revelou.

Para finalizar, Groove adiantou alguns planos da sua carreira para este ano. “Posso garantir que meu segundo álbum vem recheado dessa busca do que as pessoas gostam de ouvir – e a minha busca também sobre como posso me identificar com as pessoas que estão a minha volta. O segundo álbum nasceu dessa busca tremenda por querer entender melhor as pessoas, querer me comunicar e estar cada vez mais perto”, confessou a drag.