Graças ao tempo que passa ano após ano, a família vem sendo reestruturada nas comunidades LGBTQIAPN+ e com isso pessoas do mesmo sexo, tanto casais como solteiros estão conseguindo realizar o sonho que sempre tiveram em formar sua própria família.
Além de conseguirem adotar, a outra possibilidade de ter filhos está sendo pela “fertilização in vitro” (FIV), opção na qual o casal André Tonanni (37), e Hélio Heluane (44) escolheram para gerar seus futuros herdeiros, ambos são empresários no ramo de eventos.
Segundo o portal Queer, todo o romance entre o casal começou em um show da Brodway em 2010 nos Estados Unidos. Tonanni atuava no espetáculo e lá Hélio viu seu amor a primeira vista. Com o decorrer de sete anos os dois conseguiram amadurecer a relação e se juntaram em uma bela cerimônia de casamento. Após anos vivendo juntos surgiu o desejo por ter filhos, mas não era unânime.
Notícias Relacionadas
Luta por direitos
Dia da visibilidade trans: desafios e avanços na luta por direitos e dignidade
Em 20 de novembro, o mundo celebra o Dia Internacional da Visibilidade Trans, uma data dedicada a aumentar a conscientização sobre as questões enfrentadas pela comunidade trans, destacar suas conquistas e, sobretudo, reconhecer suas lutas diárias por direitos e dignidade. Para Noah Scheffel, CEO da EducaTransfarma e um dos maiores defensores da diversidade e inclusão, esta […]
Gay for pay
Garotos de programa no Grindr: veja os códigos usados no app
A prostituição masculina moderna migrou para aplicativos de pegação e profissionais do sexo driblam moderação com códigos específicos
“Eu sempre quis ter filho, mas o André não tinha a mesma vontade. Eu fui plantando a sementinha, ele foi pensando, e com o tempo surgiu a vontade nele também, principalmente quando eu expressei que gostaria de ter um filho biológico com ele. Isso amoleceu o coração dele porque o fez se sentir especial”, conta Hélio.
Em 2019 o casal teve a iniciativa de começar o FIV, com a ajuda de uma amiga que aceitou ser “barriga solidária”. Eles tentaram ao menos oito vezes, e ao longo dessas fertilizações duas acabaram em aborto, Hélio considerou isso algo “doloroso e complexo”.
“Fizemos no total oito tentativas e na última deu certo. No meio do caminho tiveram dois abortos de seis semanas. Foi um processo muito doloroso e complexo porque a gente não imagina que pode dar errado, a gente acha que por ser fertilização in vitro vai dar certo de primeira, mas não é assim que acontece na maior parte dos casos”, conta o empresário.
