Um relatório enviado ao Vaticano pelo arcebispo de Nápoles, Crescenzio Sepe, descreveu de maneira detalhada supostas relações homossexuais envolvendo padres na Itália, que vão em orgias e até à prostituição.
Após a repercussão, a arquidiocese de Nápoles contou em comunicado que recebeu o dossiê no último dia 28 de fevereiro assinado por Francesco Mangiacapra, que também se encarregou de entregar à instituição.
O documento contém cerca de 1.200 páginas denunciando as práticas que quebram o celibato e outras regras da Igreja Católica, cerca de 50 sacerdotes de dioceses italianas estão entre os envolvidos. “O mais sórdido que vi foi um sacerdote que ejaculou em frente à estátua de Nossa Senhora de Fátima”, declarou Mangiacapra em declarações ao Anticlericali.
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Ainda de acordo com o relatório, o diretor do gabinete da diocese costuma marcar encontros sexuais através de aplicativos de pegação, além de denunciar outro padre que é responsável por organizar verdadeiras orgias dentro do ambiente religioso.
Um CD com diversas gravações, mostra imagens explícitas e capturas de tela de conversas em um app que os religiosos usavam para encontrar parceiros. Mangiacapra também contou que as investigações não constataram casos de pedofilia e condutas criminosas. “São pecados, não crimes”, disse.