Após ficar conhecido por ter ficado gravemente ferido no final de 2016 ao tentar defender um casal gay que sofria um ato homofóbico por se beijar em público na rua, em Lyon, na França, o estudante Marin participou de uma audiência privada com o papa Francisco, nesta quarta-feira (11).
“Um encontro incrível com um homem excepcional. Guardo um pensamento para todos vocês neste dia tão especial para mim. Estou partindo cheio de força, coragem e esperança”, escreveu o jovem na página do Facebook da associação “Eu apoio Marin” que foi criada por seus pais após sofrer o ataque e conta com mais de 200 mil curtidas.
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Marin sofreu a agressão no dia 11 de novembro de 2016, aos 20 anos, quando cursava o 3º ano do curso de direito e ciência política. Ao tentar socorrer um casal gay que sofria um ataque por se beijar em um ponto de ônibus, ele foi surpreendido por um adolescente que o atingiu em uma praça em frente a principal estação de trem da cidade.
O jovem passou por longas semanas em coma e um neurocirurgião foi obrigado a remover um quarto da sua caixa craniana, por se formar um enorme hematoma. Por causa do episódio, ele ficou com graves sequelas neurológicas e motoras. Após passar por várias operações, ele vive em um centro especializado em reabilitação na Suíça.