Após duas mães conseguirem registrar o seu primeiro filho em Turim, na semana passada, em um caso inédito, outro casal LGBT na Itália também pôde emitir a certidão de nascimento da sua filha, desta vez em Roma, no sábado (28).
A menina gerada através do processo de gestação por substituição (a popular barriga de aluguel) se junta a outros dois casos que aconteceram no país este mês, quando a paternidade e maternidade homoafetivas foram reconhecidas pela justiça.
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A vereadora Chiara Foglietta ganhou muita repercussão na mídia mundial, após ser impedida de registrar o seu filho com a sua esposa Micaela Ghisleni, gerado através de uma inseminação artificial realizada na Dinamarca, em um cartório de Turim.
A parlamentar conseguiu reverter a situação após fazer uma denúncia nas redes sociais que teve o apoio da prefeita da cidade Chiara Appendino. Esta é a primeira vez que um casal lésbico no país consegue registrar um filho nestas condições, já que a fertilização in vitro só é reconhecida em território italiano para heterossexuais que tenham algum problema de saúde para engravidar.