O Red Bull Amaphiko Talks apresenta neste fim de semana bate-papos sobre temas urgentes em nossa sociedade no Largo da Batata, dentro do Festival Path. No sábado (19), às 11h, quem comanda a conversa é Pri Bertucci, do Ssex Bbox, de São Paulo, que falará sobre as complexidades que rodeiam a tão falada sigla LGBTQIA+.
Ele abordará o conceito sociológico da interseccionalidade, que estuda as interações nas vidas das minorias em meio às estruturas de poder e às diferentes formas de dominação ou de discriminação ainda presentes. Emilia Akemi, designer que se dedica ao feminismo asiático intersec e de diversidade sexual e de gênero, acompanha Pri nessa discussão.
Já no domingo (20), às 15h30, é a vez de Yasmin Reis, do Circuito Rolezinho, de Salvador, falar de cultura afro-brasileira. Ela discutirá com Karina Vieira (gestora de comunicação do Baobá – Fundo para Equidade Racial) o conceito de ˜afrofuturismo˜ e das possibilidades infinitas de construção nos campos do pensar e do fazer, principalmente no que diz respeito à população jovem negra.
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“O afrofuturismo pode ser aplicado no dia a dia nesse momento histórico e político que estamos vivendo. Sair do lugar de conforto e enxergar outras possibilidades, diferentes desse histórico pré-determinado e protagonizado por pessoas não-brancas”, diz Yasmin. “Eu estar viva aqui, estar em movimento, já é um tipo de afrofuturismo. Questionar sobre isso e fazer a informação circular, que não parta de um lugar de fala de sofrimento, ainda mais.”
Pri Bertucci e Yasmin Reis são dois dos 15 selecionados da última edição do Red Bull Amaphiko, programa de inovação social da Red Bull que dá asas a pessoas e ideias transformadoras. Eles recebem, durante um ano e meio, apoio e mentoria para expandir seus projetos e continuar mudando a realidade de seus entornos.