Coordenadoria LGBT de João Pessoa realiza 2ª Feira de Serviços voltada para a população trans

Marcelly, primeira mulher travesti a obter o registro civil com nome social no Brasil
Marcelly, primeira mulher travesti a obter o registro civil com nome social no Brasil (Foto Divulgação)

A Coordenadoria Municipal de Promoção à Cidadania LGBT e Igualdade Racial realiza na próxima sexta-feira (27), no Centro de Cidadania LGBT, a 2ª Feira de Serviços voltada para a população trans.

O evento acontece em alusão ao Dia da Visibilidade Trans, das 9h às 13h.

A ação faz parte do programa Transcidadania, que tem o objetivo de inserir a população de travestis e transexuais nas políticas públicas ofertadas pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

Durante a feira, a população trans terá a oportunidade de se inscrever em programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, além de se cadastrar no Banco Cidadão e no Sistema Nacional de Emprego (Sine-JP).

Os interessados também podem se informar sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), além de realizar testagem rápida de HIV, sífilis e hepatites virais, entre outras ações de prevenção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e Aids.

A feira também vai dispor do Serviço Especializado em Abordagem Social (Ruartes) e o projeto Consultório na Rua, além de empresas privadas (Contax e AeC) que farão o cadastro da população de travestis, mulheres transexuais e homens trans interessados em uma vaga no mercado de trabalho.

“O objetivo da feira é promover a inclusão social da forma mais ampla possível, do encaminhamento para uma Casa de Acolhida à inserção da população ao mercado de trabalho”, ressaltou o coordenador de Promoção à Cidadania LGBT, Roberto Maia.

Pontos de prostituição – Nesta quinta-feira (26), uma equipe da Coordenadoria fará uma visita a diversos pontos de prostituição da capital para convidar essa população a participar do evento. “Nós queremos reforçar o convite junto a essa população, que é muitas vezes marginalizada e vítima de preconceito. Muitas pessoas que estão na rua, estão lá por necessidade e não porque desejam. Esta é uma ótima oportunidade para quem quer se capacitar e ingressar no mercado formal de trabalho”, ressaltou Roberto Maia.

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