Cerca de cem mil pessoas se reuniram neste sábado (23) em Santiago, no Chile, para reivindicar direitos na Marcha do Orgulho LGBT. Dentre as pautas estão o pedido da comunidade para que o Parlamento do país considere os casais homoafetivos na reforma da lei de adoções e avanço na tramitação do casamento igualitário. As informações são da agência Efe.
Os manifestantes também foram às ruas para exigir a inclusão de menores de 14 anos na Lei de Identidade de Gênero, além do Estado dar pleno cumprimento aos compromissos assumidos em relação à Comissão Interamericana de Direitos Humanos a respeito dos grupos LGBTs.
O evento ainda contou com o apoio técnico do Ministério da Saúde que ofereceu mais de 800 testes de HIV rápidos, coordenados pelo Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh), antes do início da passeata, que teve sua concentração na praça da Itália, ponto de partida das manifestações que ocorrem na capital chilena.
Em meio a cartazes, bandeiras e balões, famílias e pessoas de todas as orientações sexuais marcharam juntas para exigir o fim de todo tipo de discriminação contra os membros da comunidade LGBTQI, além da igualdade para as famílias homoparentais.
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A Marcha também contou com discursos da presidente da Câmara de Deputados, Maya Fernándes, e do senador Álvaro Elizalde, além da presença dos embaixadores de Estados Unidos, Carol Pérez; Holanda, Harman Idema; e Canadá, Patricia Peña.
“Com esta unidade redobramos nossa luta e enfatizamos a necessidade de que o Congresso Nacional dê sinal verde à lei de identidade de gênero, ao casamento igualitário e à adoção homoparental. Enquanto isso não acontecer, vamos continuar sendo cidadãos de segunda categoria”, explicou o dirigente de direitos humanos do Movilh, Rolando Jiménez.