O ator gay nova-iorquino Tab Hunter morreu neste domingo (08), aos 86 anos, vítima de uma parada cardíaca causada em decorrência de um coágulo na perna. Com um porte atlético, corpo bronzeado e loiro, ele ganhou o posto de “o cara dos suspiros” por causa do seu imenso fã-clube.
Homossexual enrustido, viveu o seu auge forjando relacionamentos com grandes atrizes de Hollywood com o intuito de despistar os jornalistas. Sua sexualidade só foi, de fato revelada por ele em 2005 com a publicação da sua autobiografia.
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Na obra – intitulada “Tab Hunter Confidential: The Making of a Movie Star”, que também se transformou em documentário da Netflix -, Hunter conta sobre o seu romance com o ator Anthony Perkins (o Norman Bates de “Psicose”). “O dilema é que ser verdadeiro comigo mesmo, e me refiro à sexualidade, era impossível em 1953”, relatou no livro.
O romance secreto que teve com Perkins vai virar um filme, produzido por J. J. Abrams e Zachary Quinto. A produção vai se chamar “Tab & Tony”.
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Hunter atuou em filmes como “Qual Será Nosso Amanhã”, “Mares Violentos”, “Montanhas em Fogo” e “Impulsos da Mocidade”, nos quais fez uma sucessão de militares, caubóis e universitários de olhos sonhadores.
Em 1958, o galã protagonizou seu filme mais famoso, a comédia “O Parceiro de Satanás”, de George Abbott e Stanley Donen, no qua, um homem de meia idade vende a alma ao Diabo em troca da vitória de seu time de beisebol. O demônio vai além: rejuvenesce o torcedor e o transforma num craque do esporte, vivido por Hunter.