O norte-americano Robert Van Hook, de 58 anos, foi condenado a execução no estado de Ohio, nesta quarta-feira (18), por mutilar e apunhalar até a morte um homem gay que conheceu em um bar em 1985. As informações são da agência AFP.
Em sua defesa, na época do julgamento, ele justificou o crime como um surto para o ataque de “pânico homossexual”, que apesar de ser muito criticado no plano jurídico, costuma ser usado pela defesa. Antes de receber a aplicação da injeção letal na prisão de Lucasville o homem se desculpou pelo assassinato, de acordo com jornalistas que estavam presentes no momento.
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Os advogados de Van Hook utilizaram a linha de defesa do “pânico homossexual”, sem sucesso, com o intuito de reduzir a pena pela violência sob o argumento que o réu tinha verdadeira repulsa por gays e seus atos. A justificativa controversa já foi utilizada em outros casos e aceita pelo júri para redução da pena nos EUA.
O conceito de “pânico homossexual” não aparece nos códigos penais dos EUA e é muito combatido pelas organizações de psiquiatria e advogados.