Grindr limita função de localização na Vila Olímpica para proteger atletas LGBTQIAP+

O início dos Jogos Olímpicos de Paris foi marcado por uma polêmica envolvendo o Grindr. Diversos relatos no X, antigo Twitter indicam que algumas funções do aplicativo de pegação para à comunidade LGBTQIAP+ foram bloqueadas, o que gerou debate sobre privacidade e segurança dos atletas.

Alguns usuários alegaram esta semana que não podem usar o recurso Explorar na Vila Olímpica, que permite às pessoas mudar sua localização e ver perfis. Entretanto, ao contrário do que muitos pensaram, os esportistas ainda conseguem usar o aplicativo para se comunicar com outros usuários nas proximidades.

O Grindr justificou a medida como uma forma de proteger os atletas LGBT+, visto que para um atleta que não é assumido ou vem de um país com leis LGBTQIAP+ rígidas, usar o app “pode colocá-los em risco de serem expostos por indivíduos curiosos que podem tentar identificá-los e revelá-los”.

Vale destacar, que aproximadamente 155 atletas LGBT+ estão participando das Olimpíadas 2024, o que é uma pequena fração dos mais de 10.000 participantes do evento esportivo. A medida visa garantir que os esportistas possam se conectar autenticamente sem preocupações com olhares curiosos ou atenção indesejada. “Era nossa maneira de garantir que atletas LGBTQ+ pudessem se conectar uns com os outros autenticamente”, reforçou.