Tom Daley já tinha conquistado quatro medalhas olímpicas – um ouro (Tóquio/2020) e três bronzes (Londres/2012, Rio/2016 e Tóquio/2020) – e já tinha se aposentado. Mas o atleta aceitou disputar mais uma Olimpíada depois do seu filho Robbie, de seis anos, revelar que queria ver o pai competindo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Ao lado de Noah Williams, o saltador conquistou nesta segunda-feira (29/07), a prata no salto sincronizado da plataforma de 10m. “Foi muito especial fazer em frente do meu filho que me pediu pra voltar. Agora tenho uma de cada cor (medalha)”, celebrou ao jornal BBC.
Na plateia, seu marido, Dustin Lance Blaxk, e os dois filhos Robbie e Phoenix, com apenas um ano, vibraram com a conquista da medalha. Os pequenos vestiam camisa com foto do patriarca e que diziam “Time Daley” na frente e “Esse é meu papai” nas costas.
Na comemoração o mais novo ainda jogou o copo de suco no pai quando estava na zona mista (local de entrevistas). “Ele quase matou um repórter da BBC”, brincou o esportista.
Tom também agradeceu o apoio do companheiro. “As pessoas mais próximas dos atletas olímpicos não recebem crédito suficiente pelo quanto realmente têm que sacrificar e apoiar. Meu marido esteve lá o ano todo para poder cuidar das crianças quando eu ia treinar ou competir. Ele tem uma carreira própria e esteve preparado para deixar isso de lado para que eu conseguisse atingir meus objetivos. É tão especial ter alguém que te apoia incondicionalmente”, destacou.
Questionado se após a quinta medalha, ele vai esquecer os planos de aposentadoria, Tom disse que quer curtir o momento e toma decisões mais pra frente. “Agora eu moro em Los Angeles, então pode ser a minha segunda olimpíada em casa”, declarou se referindo ao fato de ter competindo em Londres e da próxima edição olímpica ser na cidade norte-americana.
Vale destacar, que Daley cresceu sob os holofotes da mídia desde jovem. O saltador fez história ao se tornar o mais jovem britânico a competir numa edição olímpica, com apenas 14 anos. Além disso, ele se tornou famoso fora das competições por ser um dos primeiros atletas britânicos a assumir a homossexualidade, ainda em 2013.
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