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Ex-mulher de Ralf Schumacher critica ex-piloto, que se assumiu gay: "Foi como uma punhalada"

Cora Schumacher e Ralf Schumacher com o novo namorado - Reprodução/Instagram/Montagem
Cora Schumacher e Ralf Schumacher com o novo namorado - Reprodução/Instagram/Montagem

Casada por 14 anos com Ralf Schumacher, Cora Schumacher revelou que sentiu uma “punhalada no coração” após o ex-piloto de Fórmula 1 anunciar publicamente, pela primeira vez, uma foto ao lado do namorado. Os dois estiveram juntos entre 2001 e 2015 e têm um filho em comum, David, que segue os passos do pai e demonstrou apoio ao romance.

“Quando ele anunciou [o relacionamento homoafetivo] foi como uma punhalada no coração. Sair do armário sempre afeta as pessoas ao redor, incluindo a ex-mulher com quem você teve um filho. Hoje me sinto usada durante o casamento. Sinto que desperdicei os meus melhores anos”, disse em entrevista à revista alemã Der Spiegel.

Segundo ela, durante os anos de casamento, chegou a desconfiar, mas o marido negava sobre os burburinhos que circulavam no meio automobilístico, afirmando que eram apenas imaginações dela.

“Durante sua carreira na Fórmula 1, houve muitos rumores [de que ele era homossexual] no paddock. Pedi para ele esclarecer se o que foi dito era verdade, mas ele sempre negou, dizendo que eu estava imaginando tudo e precisava de ajuda psicológica”, afirmou.

“Sair do armário sempre afeta aqueles ao seu redor, incluindo a ex-esposa com quem você teve um filho. Hoje me sinto usada durante o casamento. Sinto que desperdicei os melhores anos da minha vida. Faço muitas perguntas. Ele foi honesto comigo? E, mais importante: ele me amava? Confiei cegamente nele e, por isso, sua palavra era lei para mim”, desabafou.

Ralf se declarou para o amado no mês passado e destacou a felicidade de dividir os dias com o parceiro, com que já está há dois anos. Vale destacar, que ele é o terceiro profissional da categoria a se assumir membro da comunidade LGBTQIAP+.

Ralf Schumacher está aposentado do automobilismo desde 2007. Ao longo da carreira, ele correu pelas equipes Jordan, Williams e Toyota, participou de 180 Grandes Prêmios e saiu vencedor em seis oportunidades. O último GP disputado pelo alemão aconteceu no Brasil, 17 anos atrás.