Thiago Salvático, que após a morte de Gugu Liberato (1959-2019) veio à público afirmar que vivia um relacionamento amoroso com o apresentador desde 2011, ainda tenta provar na Justiça que possuía uma união estável com o comunicador. Caso comprove, ele passa a ter direito a 50% da herança, avaliada em R$ 1 bilhão.
Diante da desistência de Rose Miriam Di Matteo, mãe dos filhos do artista – João Augusto, Sofia e Marina -, de seguir com o processo para reconhecimento de união com Gugu, o que permitiu a abertura e conclusão do inventário, o nome do chef de cozinha voltou aos holofotes. Mas diferente da médica, Thiago segue com o processo judicial.
Vale destacar, que Liberato deixou sua fortuna em testamento para os filhos e sobrinhos, sendo 75% dividido entre os três filhos e 25% entre os cinco sobrinhos.
“O reconhecimento de Thiago como companheiro de Gugu segue em processo judicial, portanto, ainda está em discussão a herança bilionária deixada pelo apresentador. Considerando o segredo de justiça imposto às demandas, não podemos fornecer mais declarações a respeito”, informou a assessoria de Salvático à revista Quem.
A defesa do cozinheiro, já apresentou mais de 100 páginas de argumentação com fotos, conversas e momentos compartilhados em viagens. Os dois compartilhavam quase tudo: questões de vida, trabalho, rotina, conta de investimento e família diariamente.
Em janeiro de 2023, o pedido de união estável chegou a ser rejeitado pela Justiça, que decidiu extinguir a ação sem julgar o mérito. Na época, ele questionou a conduta do magistrado e obteve uma outra vitória: o desembargador encaminhou a “suspeição” para análise da Câmara Especial do Tribunal.
Já em janeiro de 2024, Thiago Salvático sofreu uma derrota importante. A Justiça entendeu que, apesar de ele ter apresentado trocas de mensagens e fotos com o apresentador em algumas viagens, o reconhecimento não seria possível porque os dois nunca foram vistos juntos publicamente.
“O juiz usou como base a ‘família tradicional brasileira’. Aquela união estável mulher e homem, que pode ser pública, sem qualquer julgamento do entorno, sem sofrer preconceito, xingamentos. Em uniões homoafetivas, muitas vezes, essa publicidade é relativizada, e reconhecida pelos tribunais, tanto é que confio na reversão dessa decisão”, declarou, na época.
Em junho de 2024, a Justiça decidiu reavaliar seu pedido de reconhecimento de união estável com o comunicador, dando ao chef de cozinha uma nova oportunidade de pleitear uma parcela da herança de Gugu Liberato. O caso permanece em sigilo judicial.