Gabriel Santana, de 24 anos, conhecido por sua atuação em novelas, séries, filmes e teatro, está dando um passo significativo em sua carreira ao ingressar no mundo da produção cultural.
Em entrevista exclusiva à Privacy News, o ator revelou detalhes sobre essa nova fase e os projetos ambiciosos que tem pela frente. “Eu tenho minha produtora cultural e agora, no segundo semestre, vamos começar a focar não só no teatro, mas também na produção de longas-metragens de baixo orçamento”, afirmou.
O artista continuará a atuar nas produções que idealiza, buscando maior controle criativo e realização artística. “Quando sou produtor, lido com coisas que eu não gostaria de lidar sendo ator, como planilhas e finanças. Mas não acho que sou realizado sendo só ator. Comecei a fazer produção cultural porque eu queria fazer os meus projetos e me realizar artisticamente”, destacou.
Entre seus novos projetos, Gabriel destaca o filme Entramas, no qual interpreta o protagonista Antúrio. A obra, conta a história da família Flores, que possui uma trupe de teatro mambembe e vive momentos delicados após a morte de seu menestrel, O projeto foi realizado com o apoio da Lei Paulo Gustavo no estado de Tocantins, é um marco importante em sua carreira.
“A Lei Paulo Gustavo está possibilitando que novas histórias culturais sejam contadas, dando oportunidade de crescimento para o audiovisual em outros estados que, às vezes, não têm tanta oportunidade quanto o Rio-São Paulo. Estou muito feliz de estar gravando aqui, porque eu não conhecia. Tocantins me surpreendeu muito, é o estado que eu mais me encantei de visitar e trabalhar”, contou.
Santana também está planejando o lançamento de uma peça musical inspirada no livro As Guardiãs Elementais, de Erick Mafra, com estreia prevista para 2025. Além disso, ele apresenta o podcast O Amor na Influência, ao lado de Regina Volpato, onde explora temas variados com leveza e bom humor.
Bissexual assumido, Gabriel Santana utiliza sua influência para promover a representatividade LGBTQIAPN+ e combater preconceitos: “Eu julgo atitudes, não pessoas. Muitas vezes as pessoas não estão sendo maldosas e preconceituosas, é uma reprodução. Não dá para salvar o mundo, então eu tento fazer a minha parte. O máximo que posso fazer é usar o meu corpo, meu trabalho e minha imagem como ferramenta de transformação”.