CRIME

Leonora Áquila é impedida de se hospedar em hotel por ser trans e aciona polícia

Apresentadora deu voz de prisão a recepcionista

Leonora Áquila - Reprodução/Instagram
Leonora Áquila - Reprodução/Instagram

Leonora Áquila, de 54 anos, viveu momentos desagradáveis durante a sua tentativa de se alocar em um hotel. A apresentadora foi impedida de se hospedar no estabelecimento por ser uma mulher trans e denunciou o caso.

Durante o check-in, o recepcionista informou que o local não aceitava mulheres transexuais. A comunicadora gravou a conversa e, revoltada, acionou a polícia, afirmando que tinha provas do ocorrido.

O incidente ocorreu na última quarta-feira (18/09), no Hotel Gold, localizado na Rua Voluntários da Pátria, número 1148. O momento foi registrado em vídeo e compartilhado por Leonora em suas redes sociais.

Na gravação, o profissional do hotel é visto afirmando que “o pessoal não aceita trans como hóspede”, o que gerou a indignação imediata da jornalista. “É norma do hotel? Não aceitar trans? Mas porque vocês não aceitam trans?”, perguntou ela antes de informar que a conversa estava sendo gravada.

“Manda chamar a polícia! Acabei de ser impedida de entrar no hotel, de ser hospedada. Tenho provas! Está tudo documentado! Vocês serão presos em flagrante”, explicou ela, que entrou em contato com a polícia, pedindo a prisão em flagrante do recepcionista, alegando crime de transfobia.

“Chega de absurdo, chega de invalidação, chega de preconceito. A minha luta é pra isso! É para evitar que isso aconteça”, declarou a candidata à Câmara de Vereadores de São Paulo enquanto exibia a fachada do estabelecimento, prometendo que, caso fosse eleita, o local seria fechado por suas práticas discriminatórias.

O episódio culminou com a prisão do funcionário do hotel, que foi levado pela polícia em flagrante por crime de transfobia. Leonora Áquila encerrou a gravação afirmando que o caso servirá de exemplo para combater a transfobia e LGBTfobia na capital paulista e no Brasil. “B.O. na mão e gente presa. De agora em diante vai ser assim”, finalizou ela, reforçando seu compromisso com a luta pelos direitos da comunidade LGBTQIAPN+.

Vale destacar, que essa não foi a primeira vez que a artista passou por esse tipo de situação. Em 2011, após participar da 15ª Parada do Orgulho, ela também foi impedida de se hospedar em um hotel com a justificativa de que o local não recebia “esse tipo de gente”.

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