A saída de Joaquin Phoenix, de 49 anos, cinco dias antes de começar as filmagens do novo romance gay do diretor Todd Haynes, ainda rende assunto em Hollywood. Em entrevista ao The Hollywood Reporter, a produtora do filme, Christine Vachon, de 61, definiu o fim do projeto como uma “tragédia” e um ato “criminoso”.
“A verdade é que muito do que aconteceu já é de conhecimento público”, iniciou ela. “Se eu tivesse algo para fofocar sobre isso, eu faria, mas não tenho. Foi trágico. A parte mais trágica, na minha opinião, é que Todd Haynes tem 62 anos. Há um número finito de filmes que ele ainda pode fazer na vida. Considero-o um dos artistas mais extraordinários de sua geração”, destacou.
“A ideia de que o tempo dele foi perdido e que um filme não surgiu desses anos de trabalho com Joaquin é uma grande tragédia para mim. Nós, como comunidade, perdemos a oportunidade de ter outro filme de Todd Haynes. Isso é criminoso”, afirmou.
O set de filmagens em Guadalajara, no México já estava pronto quando o ator deixou a produção sem explicação. O fim do projeto gerou prejuízo na casa de milhões a todos os envolvidos na trama, de investidores à equipe das filmagens.
Apesar do artista não querer revelar o motivo da sua saída do projeto, rumores indicam que ele largou o projeto por conta de seu conteúdo sexual explícito. De acordo com relatos da imprensa, Phoenix teria “ficado com medo”. O papel não será reescalado porque o vencedor do Oscar foi quem trouxe inicialmente o projeto para Haynes e o desenvolveu com o cineasta.
Danny Ramirez também estava confirmado no elenco do filme para ser o par amoroso de Joaquin Phoenix. A obra que havia sido vendida para distribuidoras internacionais antes do começo de sua produção, focaria em um intenso relacionamento homossexual nos anos 1930.