Gloria Gaynor, de 81 anos, foi uma das vozes femininas selecionadas para o Dia Delas do Rock in Rio, na última sexta-feira (20/09), dia marcado pela presença feminina no line-up do festival de música. Em entrevista à Billboard Brasil nos bastidores do festival, a cantora foi questionada sobre sua posição política nas eleições norte-americanas.
O pleito será decidido por Donald Trump e Kamala Harris. A votação acontece em 5 de novembro. A atual vice-presidente já recebeu o apoio formal por nomes relevantes da música, como Beyoncé, Taylor Swift, Katy Perry, Ariana Grande, Billie Eilish e Charli XCX. Entrentanto, a artista preferiu ficar em cima do muro.
“Nós temos o voto secreto nos Estados Unidos, e eu gosto muito disso. Meu voto é privado porque não quero influenciar ninguém de suas próprias crenças”, destacou.
Gloria, que ficou mundialmente conhecida com o sucesso da música I Will Survive, considerada um hino da comunidade LGBTQIAPN+, defendeu que tenta votar em pessoas que “fazem o melhor para a nação”. “Mas eu vou tentar votar nas pessoas que vão fazer o melhor pelo país, porque eu entendo que se a nação cair, eu caio junto com ela”, afirmou.
Na sequência, ela se recusou a comentar os ataques homofóbicos do ex-presidente e preferiu falar que vota por quem une o Estados Unidos. “O bom para o país são as pessoas unidas, amando e cuidando umas das outras. Deus nos deu uma única regra, que vale para tudo: faça pelos outros o que gostaria que fizessem por você. Estou procurando por pessoas dispostas a fazer isso”, declarou.
Apesar de não endossar nenhum dos candidatos, Gloria Gaynor aproveitou para comentar que apoia o movimento “All lives matters”, “Todas as Vidas Importam”, em traduçãolivre, fala clássica do replublicano.
Confira, abaixo, um trecho da entrevista: