Na última segunda-feira, 3, duas mulheres lésbicas foram açoitadas com seis chibatadas na Malásia, após serem flagradas tentando manter relações homoafetivas.
A determinação da Justiça malaia, que é regida pela lei da Sharia, provocou revolta e várias entidades internacionais que atuam em prol dos direitos humanos criticaram o conservadorismo do país.
Com a repercussão do caso na imprensa internacional, alguns parlamentares que são contrários a esse tipo de punição, se posicionaram pedindo a descriminalização da homossexualidade na Malásia.
Leia mais:
Ator aparece excitado em Segundo Sol e agita a web
Com falta de produção, prêmios importantes do pornô gay brasileiro são cancelados
Charles Santiago, parlamentar de Selangor, afirmou que o atual governo foi eleito “na permissão da inclusão” e deve, portanto, revogar todas as leis que criminalizam relações entre pessoas do mesmo sexo.
“Precisamos parar de segmentar a comunidade LGBT. Precisamos parar de invadir sua privacidade. Precisa parar de abusar deles. Precisamos crescer como sociedade e aprender a abraçar a diversidade”, disse o político.
Já Khairy Jamaluddin, de Rembau, pontuou que “o Islã nos ensina a cuidar da dignidade de cada ser humano”. Hannah Yeoh, representante de Segambut, ressaltou que “a educação não funciona dessa maneira”.