Madame Satã
João Francisco dos Santos, mais conhecido como Madame Satã, é considerado até hoje como um mito transformista, lembrado por ser um malandro criminoso e capoeirista, com um currículo marcado por sangue e processos.
Embora tido, por muitos, como um ícone LGBT, ele colecionou, em vida, cerca de 29 processos, 19 absolvições, 10 condenações, 3 homicídios, 27 anos de cadeia e “mais de 3.000 brigas, segundo seus cálculos”, tendo falecido no dia 12 de abril de 1976, vítima de um câncer no pulmão.
A campanha “Presença Monumental LGBT+”, uma iniciativa dos grupos Arco Iris do RJ e Aliança Nacional LGBTI+ de Curitiba, junto a IPHAN e órgãos de Preservação do Patrimônio Histórico Nacional, busca homenagear Madame Satã, mas provoca indignação a proeminentes gays militantes históricos consultados.
De acordo com Luiz Mott, autor de um artigo publicado no Jornal Correio sobre Madame Satã, "exigimos o mapeamento, a preservação e tombamento governamental em todo território nacional, dos locais onde repousam os restos mortais de nossos ancestrais Vips LGBT+ que por sua vida e obra foram consagrados como VIPS e nos servem de orgulho e inspiração".
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