Reynaldo Gianecchini e Maria Casadevall
Reynaldo Gianecchini é um dos protagonistas da peça Um Dia Muito Especial, em cartaz em São Paulo a partir desde a última sexta-feira (17). Na trama, ele interpreta um homem que é perseguido pelo regime fascista por ser gay e que acaba de perder o emprego.
A obra, que é uma adaptação do filme homônimo dirigido por Ettore Scola, de 1977, se passa no dia 4 de maio de 1938, quando Adolf Hitler visita Mussolini em Roma. O encontro que é explorado na tela, no entanto, é outro: o de Antonietta (Maria Casadevall), uma dona de casa que é deixada cuidando dos afazeres domésticos pelo marido que leva os filhos do casal para presenciar o momento "histórico", com o vizinho Gabriele.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Reynaldo Gianechchini reconheceu que o debate sobre a pauta LGBTQIAPN+ teve avanços. "É um homem gay que provavelmente vai ser morto, eles eram encaminhados para outro campo de concentração, embora ele não soubesse disso na época", lembrou.
"Eu tenho sempre comprado essa briga; meus últimos trabalhos têm falado muito sobre essa liberdade de ser e trazer para o palco principal uma coisa que ficava muito marginalizada", disse. "Acho que tem a ver também com uma liberdade que eu também tenho conquistado, de poder falar sobre isso. Para mim, sempre é muito caro isso: a liberdade de você ser quem você é, do seu jeito, sem obedecer a padrões. Não tô falando só de sexualidade, estou falando de tudo", pontuou.
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