(foto: iStock)Câncer de mama: sexualidade e prazer precisam ser abordados, apontam médicos
O câncer de mama e seu tratamento impactam profundamente a vida sexual das mulheres, e a necessidade de abordar a sexualidade deve ser abordada de maneira indispensável.
Para Sandra Cristina Scalco, ginecologista e secretária da comissão nacional especializada em sexologia da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), o tema envolve fatores biológicos, como cirurgia e medicamentos.
“Pacientes que passam por uma situação de câncer deveriam fazer uma intervenção precoce nesse sentido porque já se sabe que a curto, médio e longo prazo essas pacientes têm um pior prognóstico quando não é abordado o tema”, disse ela, à Folha de S. Paulo.
De acordo com a Sociedade Americana de Oncologia Clínica, até 90% das pacientes enfrentam algum tipo de disfunção sexual depois do tratamento, que passa por queda da libido, dor durante as relações e alterações na autoimagem.
Stany de Paula, médica do Cancer Center Oncoclínicas, em Nova Lima, Minas Gerais, acrescenta, também, que há uma importância de dar permissão e escolhas à paciente, ouvindo suas dificuldades e informando sobre as opções de tratamento. “A gente precisa melhorar a qualidade de vida dessa paciente e essa qualidade de vida passa pela vida sexual dela. Então é importante integrar o oncologista com a sexualidade e com a saúde sexual”, explicou.

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