(foto: iStock)Sífilis continua sendo desafio de saúde pública no Brasil, aponta Ministério da Saúde
O mais recente Boletim Epidemiológico de Sífilis 2025, divulgado pelo Ministério da Saúde no último mês de outubro, revela que o país ainda enfrenta um desafio no controle da sífilis.
No ano passado, o Brasil registrou cerca de 256.830 casos de sífilis adquirida, com taxa de 120,8 por 100 mil habitantes. O índice manteve-se estável após um ciclo de forte crescimento entre 2014 e 2019, queda durante a pandemia (-23,2%) e retomada nos anos seguintes.
O sexo masculino concentrou 61,3% dos casos (16 homens para cada 10 mulheres). A estabilidade observada em 2024 reflete a redução nas taxas da maioria das regiões, com exceção do Sudeste (+7,6%) e Nordeste (+3,6%).
Entre as gestantes, foram 89.724 casos – 35,4 por mil nascidos vivos, o que mantém a tendência de crescimento contínuo observada na última década, mas com desaceleração a partir de 2023. No mesmo período, o Brasil notificou 24.443 casos de sífilis congênita, com taxa de 9,6 por mil nascidos vivos e 183 óbitos – coeficiente de mortalidade de 7,2 por 100 mil nascidos vivos.
Apesar de leve redução recente, a sífilis congênita ainda é um dos principais desafios de saúde pública do país, com destaque para as regiões Sudeste e Nordeste, que concentram as maiores taxas (10,1 e 10,0 por mil). Os estados como Tocantins (17,8) e capitais como Belém (27,9) e Fortaleza (24,7) apresentam índices alarmantes.

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