(foto: iStock)Países articulam na COP30 para excluir LGBTQIA+ de debates sobre gênero
Argentina, Paraguai, Irã e Vaticano, representado nas negociações pela Santa Sé, lideram uma ofensiva na COP30, para tentar barrar que o conceito de gênero inclua a comunidade LGBTQIA+.
Esse movimento polêmico surge desde as reuniões preparatórias do evento sobre mudança climática, realizado na Alemanha, em junho, e dificulta, também, o avanço de políticas reparatórias para mulheres afetadas pela crise climática.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, negociadores têm manifestado surpresa com a investida, visto que o termo gênero é usado há décadas nas COPs para pontuar que meninas e mulheres sofrem mais com os efeitos da mudança do clima, e cada país costuma recorrer à ambiguidade para interpretar o conceito da sua própria forma.
O novo rascunho do texto de gênero tem quatro notas de rodapé, dos países Paraguai, Argentina, Irã e Vaticano, respectivamente. Todos afirmam que gênero deve ser limitado à definição biológica de homem e mulher tanto nessa discussão específica, como em todas as outras da cúpula do clima.
Segundo os observadores, a tentativa de definir o que seria gênero pode barrar a atualização do GAP (Plano de Ação de Gênero, na sigla em inglês), que pretende detalhar a agenda de gênero para os próximo dez anos, definindo caminhos para o financimento de adaptação para mulheres.

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