(foto: iStock)Pesquisa inédita no Brasil traz avanços e reacende possibilidade de cura do HIV
Uma pesquisa realizada no Brasil trouxe novas perspectivas e alimentou as expectativas pela possibilidade de cura da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Em entrevista ao Medscape, o infectologista Dr. Ricardo Sobhie Diaz, diretor do Laboratório de Retrovirologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do estudo, revelou que sua equipe conseguiu eliminar o HIV do organismo de um paciente por 78 semanas consecutivas.
A pesquisa utilizou de antirretrovirais de alta potência (dolutegravir e maraviroque) com substâncias inovadoras - nicotinamida (vitamina B3) e auranofina (sal de ouro) -, que atuam na ativação e eliminação de reservatórios virais, além de estimularem o sistema imunológico a destruir células infectadas.
"Trata-se de uma superterapia trabalhada em duas frentes. A pessoa se beneficia não só do tratamento com medicamentos, mas também da possibilidade de reduzir a carga viral para o menor índice possível. Quanto mais baixo este índice, mais próximo da cura o paciente estaria", explicou Ricardo.
A terapia celular utilizada no estudo funciona como uma vacina para tentar reconstituir a imunidade da pessoa. "Esse tipo de estratégia que faz com que o sistema imune ajude a eliminar as células que têm o HIV, tanto as que estão latentes quanto as que estão em locais onde o antirretroviral não tem acesso", declarou.

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